Etnografia sentimental
Ele estava nitidamente enervado, a barba negra e revolta em harmonia com a pele tisnada e os dentes cariados, em passo lento sobre o chão coberto de cascas de amendoim, reverberando a vozes altas aqueles que o rodeavam. No limiar da grande porta do café da Otília, com os sentidos focados na estrada em frente, não prestei atenção excessiva a tão pouco amena conversa. Mas aquele atropelo involuntário conduziu o meu olhar para o grupo do qual ele se afastava, ao mesmo tempo que gritava para um dos circunstantes: - Vai-te mas é embora que tu aqui és completamente indispensável.
Etiquetas: Ficção sobre o Ameal
1 Comentários:
lol!
não conhecia este blog e por isso mais surpreendido fiquei por estar aqui linkado. um abraço
domingo, fevereiro 25, 2007 4:01:00 da tarde
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